Presente em quase todo Nordeste brasileiro, o baobá, árvore de origem africana plantada por escravos no Brasil, encanta por sua majestosa forma e grandeza.
O Baobá é sem dúvida a árvore mais importante do município de Ipojuca, isso porque ela agrega valores simbólicos da identidade ipojucana retratando a expressão da luta e resistência africana em nossa região. Em Pernambuco concentra-se a maior quantidade do espécime nativo já catalogado em todo território nacional.
Trazida pelos escravos advindos da África, o Baobá era considerado por eles uma árvore sagrada, chamada de árvore da vida, pois é uma fonte produtiva abundante. Seus frutos podem ser consumidos de diversas formas, sucos, doces e outros alimentos podem ser feitos até com as folhas.
Na rua do colégio, no distrito de Nossa Senhora do Ó, a 11 km de Porto de Galinhas e a 100 metros da igreja Nossa Senhora do Ó, está a maior espécime da região, com aproximadamente 400 anos e 4,5 metros de diâmetro em seu tronco. O baobá pode atingir a idade avançada de 6 mil anos.
Para curtir essa atração do balneário reúna um grupo de amigos/familiares para um grande abraço na árvore, mas é preciso, porém, mobilizar um grupo grande, pois o tronco é tão largo que o abraço exige no mínimo 20 pessoas.
São pequenos detalhes que fazem a diferença no turismo. Porto de Galinhas “enxergou” o baobá.
Atualmente essas árvores são tombadas por força de Lei municipal e é de obrigação do poder público e de toda comunidade zelar por este patrimônio, sendo proibido seu corte.